quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Imersos em transgênicos


Este ensaio sobre a situação atual dos transgênicos no Brasil é bem detalhado, sem qualquer deslize técnico ou ideológico que pude identificar.

Além de abrangente também traz referências consistentes.

Aborda com precisão como as certificações eximem-se da necessidade de relatar os conteúdos transgênicos que aparecem em pequenas proporções como as enzimas. 

Todos os queijos orgânicos comerciais que investiguei apresentaram coalho transgênico. Se alguém conhecer algum de ampla distribuição no Brasil que não seja, agradeço informarem nos comentários desta publicação.

Deixo o link levando para o parágrafo onde comenta sobre os Saccharomyces transgênicos.

sábado, 27 de novembro de 2021

Soja Convencional


Finalmente os consumidores estão mudando o plantio. Aquilo que a ciência e os governantes não fizeram por estarem comprometidos com as grandes empresas de veneno e sementes modificadas.

Esta matéria entra em detalhes:

https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/Soja/noticia/2021/11/preco-diferenciado-e-novas-variedades-devem-estimular-plantio-de-soja-nao-transgenica.html

sábado, 23 de outubro de 2021

Arroz transgênico



Mais um ítem a ser verificado nos ingredientes de produtos feitos nos países e empresas onde foi distribuído este arroz.

A lista detalhada encontra-se nesta postagem:

https://planetaarroz.com.br/arroz-transgenico-da-india-e-retirado-da-uniao-europeia/

Uma vez que diversos campos experimentais estão sendo cultivados, é consistente a probabilidade de novas remessas chegarem a nós, especialmente na forma de sub-produtos em ingredientes até mesmo de medicamentos.

A consolidação deste cultivo na Índia abre caminho para a estratégia escusa de contrabandearem sementes e induzirem o plantio ilegal em diversos países até que os lobbys consigam aprovar em cada região introduzida.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Milho Íntegro

México abolindo milho transgênico?
Está parecendo conversa atravessada, mas o Greenpeace é citado...

Bom... Tomara que seja verdade,
 quem sabe sobra umas "migalhas" prá gente.

Imagina, voltar a possibilidade de comer milho verde cozido 🌽🌽🌽, uma das poucas alternativas de alimento íntegro vendido pronto nas calçadas.

sábado, 9 de novembro de 2019

algodão orgânico

Replicando.
Edição: Katarine Flor

A Organização Não Governamental (ONG) paraibana Arribaçã ganhou, nesta semana, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social de 2019 pela produção de algodão orgânico. O trabalho é desenvolvido na região da Borborema e Cariri Ocidental (PB) desde 2003. A organização assessora agricultores familiares no estado.

Com a metodologia “O Algodão Agroecológico Gerando Renda e Conhecimento no Curimataú Paraibano”, os responsáveis pela iniciativa receberam R$ 50 mil reais e devem usar o dinheiro para expandir o trabalho junto com os agricultores.

Nos assentamentos assessorados pela Arribaçã, os agricultores seguem critérios como: o cuidado com a saúde do produtor e do solo; a proteção da biodiversidade; a valorização das sementes tradicionais; e o respeito aos limites da natureza e as relações humanas. 

Maria Amália Marques é uma das integrantes da ONG Arribaçã. Ela conta que a maior parte dos assessorados é composta por assentados da reforma agrária.

Marques explica que o trabalho desenvolvido junto aos agricultores levou à criação da Rede Borborema de Agroecologia.  A principal função da organização é certificar a produção como produto orgânico reconhecido pelo Ministério da Agricultura. O selo facilita a comercialização no mercado de orgânicos em nível nacional e internacional.

"Esse é o primeiro SPG [Sistema Participativo de Garantia] do estado da Paraíba devidamente credenciado no Ministério da Agricultura, apto a certificar sistemas de produção e usar o selo de orgânicos do Brasil. É uma organização muito importante, que vem fortalecer o processo de produção orgânica e a agroecologia nas áreas de assentamento", destaca. 

Pelo alto valor das certificações, antes os agricultores da região ficavam dependentes das empresas compradoras de seu produto, pois eram elas que financiavam o processo. 

A integrante da ONG conta que isso diminuía a independência e a capacidade de negociação do valor do produto final. 

Foi então que – incentivados pela Arribaçã – os produtores passaram a se organizar e formaram a Rede Borborema, o que permitiu que eles mesmos fizessem a certificação da produção. 

Atualmente, a Rede Borborema conta com cinco grupos de produção em assentamentos nos municípios paraibanos: Remígio, Prata, Casserengue e Amparo, compostos por 34 produtores com certificação para produzir o algodão. 

Só em 2019, a Rede certificou mais de 60 unidades de produção, todas de agricultura familiar. Hoje, os agricultores vendem o algodão para uma empresa francesa que fabrica sapatos com matéria-prima sustentável, a Vert Shoes.

 🌱

Moda Orgânica: https://blog.bemglo.com/rede-do-bem-juliana-gevaerd-superfluous-e-adri-rodrigues-brand/

Aqui no Brasil tem algumas empresas usando algodão orgânico para roupas.

https://www.justatrama.com.br

https://laluzbrasil.com/somos-organicos/

madeinguarda.com.br

https://titaco.eco.br


domingo, 11 de agosto de 2019

Transgênicos

Replicando boa matéria:
Idec
alimentos transgênicos e seus riscos

Atualizado18/06/2019

Você sabe qual é o significado do "T" amarelo presente em embalagens de alimentos? Esse símbolo aponta que os alimentos são transgênicos, ou seja, aqueles que são modificados geneticamente com a alteração do código genético (DNA) e produzidos em laboratório por meio de técnicas artificiais de engenharia genética.

Apesar dos alertas sobre seus efeitos a curto e longo prazo para a saúde dos seres humanos e dos animais, muitos brasileiros ainda não sabem que boa parte de sua alimentação possui componentes feitos a partir de alimentos geneticamente modificados - entre os principais transgênicos cultivados no País estão a soja e o milho, que são usados como ração para aves, gado e suínos e também amplamente utilizados nos produtos ultraprocessados para consumo humano como salsicha, bolachas, biscoitos, bolos e salgadinhos de pacote, entre outros.

Entenda porque é importante evitar esses alimentos e conheça os principais riscos à saúde humana e ao meio ambiente:

 

O QUE SÃO OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS?

Os transgênicos são alimentos modificados geneticamente com a alteração do código genético. Ou seja, quando são inseridos no organismos genes proveniente de outro. Esse procedimento pode ser feito até mesmo entre organismos de espécies diferentes (inserção de um gene de um vírus em uma planta, por exemplo) e realizado com plantas, animais e micro-organismos.

 

QUAIS OS RISCOS PARA A AGRICULTURA?

As espécies transgênicas são protegidas por patentes, o que significa que o agricultor que decidir utilizá-las deverá pagar royalties para a empresa detentora da tecnologia.

A consequência mais imediata é o aumento da dependência do agricultor das empresas transnacionais do setor. Isto por que, por regra contratual, o agricultor não pode utilizar as sementes do plantio anterior. Assim tem que comprar as sementes transgênicas a cada safra.

Além disso, é muito difícil o agricultor “se livrar” totalmente das plantas transgênicas, o que pode ocorrer com qualquer plantação, já que, caso ele não queira mais plantá-las, a chance de ainda nascer uma planta transgênica na plantação convencional existe. Caso isso ocorra, ele será compelido a pagar uma multa e mais royalties.

Também existe o risco da contaminação que pode ocorrer por meio de insetos ou até mesmo por meio do vento: é o caso do milho. Assim, se não existir um espaçamento adequado entre as lavouras transgênicas e convencionais, a contaminação pode ocorrer, pegando de surpresa o agricultor no momento da venda. Ocorre com frequência a perda de contrato desses agricultores, já que o comprador estava interessado em um produto não transgênico.

 

QUAIS OS RISCOS PARA A SAÚDE?

São vários e graves os riscos potenciais, tendo os cientistas apontado como os principais deles:

1. Aumento das alergias

Quando se insere um gene de um ser em outro, novos compostos podem ser formados nesse organismo, como proteínas e aminoácidos. Se este organismo modificado geneticamente for um alimento, seu consumo pode provocar alergias em parcelas significativas da população, por causa dessas novas substâncias. Por exemplo, no Instituto de Nutrição de York, Inglaterra, em 1999, uma pesquisa constatou o aumento de 50% na alergia a produtos à base de soja, afirmando que o resultado poderia ser atribuído ao consumo de soja geneticamente modificada.

Outra preocupação é que se o gene de uma espécie que provoca alergia em algumas pessoas for usado para criar um produto transgênico, esse novo produto também pode causar alergias, porque há uma transferência das características daquela espécie.

Foi o que aconteceu nos Estados Unidos: reações em pessoas alérgicas impediram a comercialização de uma soja que possuía gene de castanha-do-pará (que é um famoso alergênico).

2. Aumento de resistência aos antibióticos

Para se certificar de que a modificação genética "deu certo", os cientistas inserem genes (chamados marcadores) de bactérias resistentes a antibióticos. Isso pode provocar o aumento da resistência a antibióticos nos seres humanos que ingerem esses alimentos. Em outras palavras, pode reduzir ou anular a eficácia dos remédios à base de antibióticos, o que é uma séria ameaça à saúde pública.

3. Aumento das substâncias tóxicas

Existem plantas e micróbios que possuem substâncias tóxicas para se defender de seus inimigos naturais, os insetos, por exemplo. Na maioria das vezes, não fazem mal ao ser humano. No entanto, se o gene de uma dessas plantas ou de um desses micróbios for inserido em um alimento, é possível que o nível dessas toxinas aumente muito, causando mal às pessoas, aos insetos benéficos e aos outros animais. Isso já foi constatado com o milho transgênico Bt, que pode matar lagartas de uma espécie de borboleta, a borboleta monarca, que é um agente polinizador. Sequer a toxicidade das substâncias inseridas intencionalmente nas plantas foi avaliada adequadamente. Estas substâncias estão entrando nos alimentos com muito menos avaliação de segurança que qualquer aditivo, corante, pesticida ou medicamento.

4. Maior quantidade de resíduos de agrotóxicos

Com a inserção de genes de resistência a agrotóxicos em certos produtos transgênicos, as pragas e as ervas-daninhas poderão desenvolver a mesma resistência, tornando-se "super-pragas" e "super-ervas". Por exemplo, a soja Roundup Ready tem como característica resistir à aplicação do herbicida Roundup (glifosato). Consequentemente, haverá necessidade de aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, o que representa maior quantidade de resíduos tóxicos nos alimentos que nós consumimos. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou em 2004 o aumento em cinquenta vezes do limite de glifosato permitido em alimentos a base de soja. Os prejuízos para o meio ambiente também serão graves: maior poluição dos rios e solos e desequilíbrios incalculáveis nos ecossistemas.

 

QUAIS OS RISCOS PARA O MEIO AMBIENTE?

Os perigos que os transgênicos podem oferecer ao meio ambiente são muitos.

A inserção de genes de resistência a agrotóxicos em certos produtos transgênicos faz com que as pragas e as ervas-daninhas (inimigos naturais) desenvolvam a mesma resistência, tornando-se "super-pragas" e "super-ervas".

Por exemplo, a soja Roundup Ready tem como característica resistir à aplicação do herbicida Roundup (glifosato). Isso vai exigir a aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, com maior poluição dos rios e solos. Haverá ainda desequilíbrios nos ecossistemas a partir da maior resistência desenvolvida, ao longo dos anos, pelas pragas e ervas-daninhas.

Para o Brasil, detentor de uma biodiversidade ímpar, os prejuízos decorrentes da poluição genética e da perda de biodiversidade são outros graves problemas relacionados aos transgênicos.

sábado, 30 de junho de 2018

Cana Transgênica

20 milhões de mudas dá prá infiltrar-se em muitos setores.

Agora que os transgênicos abarcaram os medicamentos, alimentos, têxteis, produtos de limpeza, passam a englobar os combustíveis, bebidas e a cascata de produtos relacionados à cana de açúcar.

https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/desenvolvida-em-piracicaba-cana-transgenica-resiste-a-principal-praga-e-promete-reducao-no-uso-de-agrotoxicos.ghtml